https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10154374020634928&set=a.10151655395519928.1073741829.776029927&type=3
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/27/actualidad/1464300764_523657.html?id_externo_rsoc=FB_CM "
"Este é um retrato de um país de exclusões.
Um retrato que todos(as) os(as) que defendem reformas profundas, que diminuam as abissais distâncias sociais deste país, não quer ver mais." do facebook - professora Kátia Gerab Baggio - UFMG.
https://www.facebook.com/midiaNINJA/photos/a.164308700393950.1073741828.164188247072662/664231300401685/?type=3
Há três dias, mais precisamente dia 25 do corrente, a coluna do Ancelmo Góis (jornal O Globo) publicou a seguinte nota: " Como paródia ou farsa, a História da Revolução Francesa se repete, em versão chanchada, aqui nos trópicos. Derrubaram a monarquia petista e agora, deceparam as cabeças dos "revolucionários" Cunha e Jucá. Só que a dupla está mais para os personagens de Romeu (Oscarito) e Julieta (Grande Otelo) em "Carnaval de fogo" de 1949 , do que para o guilhotinado Danton (1759-1799)"
Na mesma edição do jornal O Globo (25/09/2016) há uma reportagem sobre o Country Club, o clube mais exclusivo do Rio de Janeiro. Agora, lá, nas dependências do Country Club, as babás só podem utilizar o banheiro das crianças. Segundo uma sócia, " (...) as babás não necessariamente são pessoas extremamente educadas. Infelizmente, nem todas as classes têm acesso (no Brasil,observação minha) à mesma educação. Elas não necessariamente vão puxar a descarga ou deixar o banheiro limpo. Não é nada contra as babás. É questão de ordem e disciplina" (sic!). E por que ela e diversas outras sócias do exclusivo Country Club entregam seus filhos, diariamente, aos cuidados de mulheres tão sem educação? Na reportagem, nada falaram sobre essa questão, vital.
A nota sobre a revolução francesa no Anselmo Góis e a reportagem sobre as babás mostram o de sempre: o velho novo que nunca sai da moda, infelizmente, no Brasil. E desde ontem, dia 27 de maio, o assunto nas redes sociais, o assunto nos jornais ,o assunto nos canais de televisão, o assunto brasileiro no exterior é um só: o estrupro de uma moça de apenas 16 anos, por 30 (trinta) homens. Definitivamente, o Brasil ainda não amadureceu o seu espirito republicano. Pois na França, o quadro de Eugéne Delacroix, 1830," La liberté guidant le peuple" (a liberdade guiando o povo) que traduz o espirito da revolução francesa, traz os "sans culottes" e sobretudo, como figura central, traz uma mulher com os seios de fora, sem espartilho, como simbolo maior da república francesa, sempre em luta pelos seus direitos: faz dias que as ruas da França estão tomadas pelos manifestantes lutando pela manutenção dos direitos trabalhistas. Eles não descansam e vão para as ruas brigar por direitos conquistados, que agora, o atual governo eleito pelo voto democrático (vale destacar) deseja "cassar" ou retirar parte.