Há quem comece a exercer um ofício só aos 50 anos como Raymond Chandler, que virou escritor depois de perder o emprego numa refinaria. Mas acabou consolidando o romance policial como gênero. A literatura, assim como as artes de maneira geral, está cheia de garotos e garotas prodígio que --como bem afirma o escritor Ronaldo Bressane -- "não vingaram ou que foram fenecendo e de escritores (as) que começaram tarde mas mantiveram uma linha ascendente até o fim."
De acordo com o historiador Luiz Edmundo, "em 1780/81 se proíbe, no Brasil colônia portuguesa , aos governadores o recebimento em audiência de pessoas vestindo roupas feitas com tecidos não fabricados na Metrópole (...) Até os sapateiros não podiam trabalhar em couro que não tivesse vindo da longínqua Metrópole. Trata-se de um histórico decreto de D. Maria I (Lisboa, 1734/Rio de Janeiro, 1816), que entrou para a história como "A Louca". Por determinação dela, a industria têxtil nacional foi, na época, toda quebrada, arrebentada. Aqui, só era permitido fabricar panos baratos, como a nossa chita, que eram utilizados para "cobrir" os corpos dos escravos. Governo Bolsonaro estuda proibir uso de jeans por servidores e visitantes
Recomendação é de que homens trajem calça social e mulheres, saia ou calça sociais, além de vestidos na altura dos joelhos
Por Juliana Almirante no dia 17 de Abril de 2019 ⋅ 13:40
O governo do presidente Jair Bolsonaro deve publicar, nos próximos dias, uma normativa para restringir o uso de calça jeans nas dependências do prédio onde o mandatário despacha.
A proibição vai atingir servidores e pode ser estendida a visitantes, de acordo com o site Metrópoles.
Em alguns setores, os gestores já cobram a nova conduta de vestimenta, antes mesmo de a norma entrar em vigor.
Funcionários ouvidos pela reportagem afirmam que a recomendação é de que homens trajem calça social e mulheres, saia ou calça sociais, além de vestidos na altura dos joelhos.
O próprio presidente já levantou polêmica devido à conduta de vestimenta, após usar uma camisa falsificada do Palmeiras durante uma reunião sobre a reforma da Previdência (..)
Primeira carta: "Sou pobre, tenho 58 anos, moro numa favela do Rio de Janeiro. Estou juntando dinheiro para comprar um pano e fazer um taier (tailleur), numa cor pastel ou numa cor clara. Sou muito pobre. Tenho 1,55m de altura. (...)Se você puder ajudar esta pessoa velha, sem renda financeira, a fazer uma roupa não muito cara ... Confio no seu bom gosto." Segunda Carta: "Fiquei tão contente com a sua carta que nem jantei. Li e reli sua carta muitas vezes. Não repare nos erros de português, porque não sei escrever direito. Saí da escola com 9 anos para trabalhar em casa de familia e não pude continuar estudando. (...) Moro há 32 anos numa favela na Ilha do Governador e tenho 4 filhos e um marido alcoólatra. " (N.S.P - Ilha do Governador - RJ - 1991)