OS CAMINHOS DA SEDA

    " Crônicas antigas afirmam que Lei Tseu, esposa de Huangdi, o imperador Amarelo (2700 antes de Cristo),pai legendário da civilização chinesa, fez o aproveitamento pela primeira vez dos casulos de bicho-da-seda que se alimenta de folhas de amoreira.
     

TOPLESSAÇO, O QUE SIGNIFICA?

     Uma peça de roupa, no caso o sutiã, pode guardar a história do mundo feminino. Criado para literalmente, sustentar os seios e defendê-los da lei da gravidade, o sutiã transita por diversas épocas históricas. 

O VESTIR É ARTE? REFLEXÃO

      Se arte é a atividade que manifesta a beleza, moda é arte.      Podemos, portanto, considerar arte o oficio do cabeleireiro,  maquiador, figurinista,  alfaiate,  modelista,  estilista,  perfumista que adornam, respectivamente, o rosto e o corpo. As artes do vestuário, do gosto e do tato são reconhecidas como arte. 
 

CARLOTA JOAQUINA: RAINHA MANCA QUE DITOU MODA

     "Carlota era baixa, angulosa, ossuda. Devido a uma queda de cavalo, puxava de uma perna.
     

GREGÓRIO FAGANELLO E A MODA NACIONAL

     Encontrei, nos meus arquivos, estas preciosas páginas que anunciam  o estilo Gregório Faganello para homens e para mulheres.

PROCESSOS DE CRIAÇÃO - REFLEXÕES

Analisar as informações - observar  o que desperta atenção do olho.

Lembre-se: tudo pode ser transformado pela imaginação.

Se sentir o desejo de uma cor, procure-a, onde estiver.

O processo de criação é angustiante porque você não sabe o resultado.

Aliás, angustia é no processo final da criação. No inicío há ansiedade.

Organizar algo que não existe, algo viável, algo agradável. Algumas vezes o tempo de execução é curto.

Criação é energia, um trabalho sobre a vontade. É uma maneira de se expressar.

Cada pessoa tem o seu ritmo de criação. Não há regras.

É preciso esperar a hora. Há momentos em que podem ser feitas coisas extraordinárias.

O que é moda? A meu ver a definição mais simples é que a moda é o reflexo da época em que ela é usada.

A moda consumida na rua é uma linguagem direta e natural. 

Vestuário: o passado e o presente da arquitetura definem o seu espírito.

Vestuário: a procura do conforto e qualidade; luxo é ter qualidade e conforto. Não existe nada mais luxuoso do que a sensação de bem estar físico. 

A elegância é uma decorrência do conforto, de sentir-se bem com a roupa.

Conceito contemporâneo: é preciso fazer roupas com espirito prático e livre de excessos estilísticos. 

O IMIGRANTE E A MODA FRANCESA

     Yves Saint Laurent, o argelino que só trouxe glórias para a industria de moda francesa. Em 1966 Saint Laurent lançou  o casaco sáfari, que ele batizou de saharienne e que é replicado até hoje .
     A sua fonte de inspiração foram os uniformes usados pelos soldados ingleses que lutaram na guerra anglo-boer, na África, entre os anos 1899 e 1902. Mas a peça também era usada por exploradores em expedições no deserto do Saara.
     Natural da Argélia, Saint Laurent jamais deixou de se inspirar/homenagear o país onde nasceu  e jamais deixou de referenciar a África em suas coleções.
      Saint Laurent faleceu em 2008. Mas em 2011 a marca que  leva o seu nome lançou um perfume que recebeu o nome de Saharienne. 
     

O QUE A GENTE NÃO INVENTA, NÃO EXISTE

Em entrevista ao jornal Estado de Minas (edição de 2 de novembro de 2014) Mauricio de Souza -- pai da Mônica, do Cebolinha e cia - contou,que tinha por volta de uns 17 anos quando fez um teste, passou e se tornou repórter policial. "Na minha cabeça", afirma Mauricio de Souza, "esse tipo de jornalista era o mocinho das histórias  em quadrinhos, o super herói, e fiquei empolgado. Comprei uma capa e um chapéu de detetive americano e voltei para a redação fantasiado. Lógico que todo mundo me gozou. Mas como eu era muito tímido, com aquela roupa tinha coragem de conversar  com qualquer pessoa, de investigar crimes", recorda Mauricio.

    Heróis de histórias policiais:  Comissário Jules Maigret, criado por Georges Simenon , Hercule Poirot, de Agatha Christie e Sherlock Holmes de Arthur Conan Doyle. São personagens  tão familiares que parecem pertencer ao mundo real, pois conquistaram os corações de todos, encantados com suas personalidades, jeitos de ser, de se vestir, de se comportar, inclusive com suas excentricidades. Mas na verdade eles são ficticios. 
     No Brasil, há o detetive Espinosa, de Luis Alfredo Garcia Rosa, que  estreou na literatura aos 60 anos. Portanto, sempre é tempo de criar, de imaginar, de dar asas à imaginação.

Agradeço ao professor e artista plástico Marcelo Fernando Silva por ter me presenteado com  várias edições do jornal Estado de Minas.