sábado, 25 de abril de 2015
MODA ESTADUNIDENSE 1970-1979
Um dos mais "insultados" periodos da moda e ironicamente um dos mais revisitados é a década de 70, frequentemente chamada de "a década do gosto perdido".
Trata-se de uma época de excessos, quando a auto-indulgência levou ao consumismo e as pessoas dão um impulso aos limites do hedonismo.
A cultura das drogas se converte num fenômeno de massa. Liberdade sexual é um grito, um brado revigorado.O feminismo ganha terreno. Os clássicos se tornam "fora de moda". As cores são extravagantes; os sapatos são altos e perigosos; as silhuetas são exageradas.O gosto é temporariamente derrotado.
O escritor e jornalista Tom Wolfe apelidou os anos 70 de "a década do eu" (me decade), referindo-se aos excesso de auto-referência: "Olhe o meu jeans estilizado, bem agarrado ao corpo!" - "Olhe para mim na discoteca, esta noite ..." Durante 33 meses, após ter sido inaugurada em 1977, o Studio 54 tornou-se o epicentro do estilo, misturando celebridades do mundo das artes, da moda e da sociedade.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
MODA ESTADUNIDENSE 1960-1969
Os anos 60 foram uma das décadas mais cheias de impactos. Eles presenciaram a impulsividade da moda e as mudanças de estilo de vida que refletem as emoções da época.
sexta-feira, 10 de abril de 2015
MODA ESTADUNIDENSE 1950-1959
Do New Look à saia poodle; do Hula-Hoops para a TV: os anos 50 são "gordos", fabulosos, ainda que tenham como cenário (ou pano de fundo) o conflito da Coréia e a Guerra Fria. Dinheiro fácil e invenções que economizam tempo e fazem as coisas ficarem mais fáceis, além de alimentarem o otimismo.
Prosperidade, consumismo voraz e produção em massa chegam como resultados (ou consequências) da Segunda Grande Guerra. O retorno da força de trabalho masculina e o subsequente baby boom. As mulheres deixam as linhas de montagem das fábricas e se tornam adeptas da vida nos distritos/subúrbios (ou bairros residenciais na periferia) onde elas são definidas pelos seus papéis como mães e donas-de-casa.
De repente, as pessoas têm dinheiro e tempo para gastá-lo. E gastar elas sabem. Gastam livremente na compra de carros, viagens, na organização de coquetéis e festas, em churrascos e atividades de lazer. Da geladeira à televisão ou na última moda prêt-à-porter: agora tudo isto é atingível. E no fim dos anos 50, a indústria de roupas é a terceira maior indústria norte-americana.
terça-feira, 7 de abril de 2015
UMA REFLEXÃO PELA ESCRITORA SONIA SANT'ANNA
http://r7.com/woT5
" Conversávamos uma amiga e eu
sobre a discriminação de que foi vítima o filho negro de um editor
norte-americano por estar parado em atitude suspeita diante de uma butique de
luxo na rua Oscar Freire em São Paulo – qualquer atitude de um menino negro de
pé diante de uma butique de luxo será sempre considerada suspeita. E como
assunto puxa assunto, passamos a falar de outros tipos de discriminação
praticados pelas lojas de moda. Menos graves que o racismo, mas assim mesmo
reprováveis.
quinta-feira, 2 de abril de 2015
MODA ESTADUNIDENSE 1940-1949
Os anos 40 (oriundos da grande depressão) dão passagem ao maior levante, leia-se a Segunda Grande Guerra que subjugou e "afundou" toda a Europa. Os Estados Unidos entram no conflito global quando os japoneses planejam bombardear Pearl Harbor em 7 de setembro de 1941. A guerra só acabou no dia 14 de agosto de 1945. E ela é responsável pelo inicio da era atômica, além de ter deixado suas marcas em cada aspecto da vida doméstica. Da racionalização da comida ao alento, ao estímulo à moda, quando um grande número de mulheres passou a integrar a força trabalhadora de uma maneira nunca antes imaginada: a Segunda Grande Guerra tocou e modificou tudo.
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