Meus pensamentos, minhas idéias surgem de montagens, semelhantes às colchas de fuxico ou às toalhas e aventais criadas com velhas gravatas (do meu pai e do meu tio)por vovó Marieta e Joana (Nanã).
Ontem, recebi, através do facebook, imagens do meu sobrinho Guilherme e de sua companheira Kênia em visita aos jardins de Monet em Giverny, França.
Imediatamente me lembrei da estilista Ethel Moura Costa (criadora da etiqueta Bijou-Box) que, no final dos anos 90, me deu de presente um chapéu de palha lindíssimo. Na época, Ethel me disse que a sua fonte de inspiração, para criar aquele chapéu, tinha sido o pintor impressionista Claude Monet, de quem Ethel era fã de carteirinha.
Muitos se inspiram no que vêem."A capacidade de olhar adquirimos antes de falar. Recém-nascidos e bebês olham, mas não falam", afirma o escritor J.Berger, no livro "Modos de ver"(Editorial Gustavo Gili, Rosellón, Barcelona - Espanha)
A paixão de Ethel Moura Costa por Monet está registrada no capítulo "A moda discute a arte" do livro-blog historia da moda e arte, que foi escrito por mim e tem design de Antonio Kvalo. Para ler, basta acessar,gratuitamente: www.http://historiadamodaearte.blogspot.com.br
Fica aqui uma declaração (que também é um questionamento) da estilista inglesa Vivianne Westwood: "Afinal, a arte é só para ser vista? A moda é só para ser vestida?
Ao criar um chapéu inspirado em Claude Monet, a imortal estilista Ethel Moura Costa fez "a arte ser usada". Que o diga Rachel (1940-2007), minha irmã, que ao perder seus cabelos em função da quimioterapia, passou a usar o chapéu (criado por Ethel) para sair, tomar banhos de sol e, ao mesmo tempo, "alimentar" com arte, estética e sentimentos (como ela, Rachel, me dizia) sua cabeça, seu corpo.
Em tempo: Oscar Claude Monet (1840-1926) é o mais importante representante do impressionismo. Foi uma das suas pinturas Impression, soleil levant,traduzindo:"Impressão, nascer do sol", que deu nome ao movimento artístico impressionista.
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Trabalhei na fábrica da Bijuteria da Ethel em 1976. Foi meu primeiro emprego. Tinha 15 anos. Ficava imprecionada com a elegancia e delicadeza da Dona Ethel, todas a vezes que a via. Não conheciamos sua história.
ResponderExcluirFiquei feliz em conhecer.
Vida longa a Sabrina e a Bijou Box!