segunda-feira, 15 de maio de 2017
DEMOCRACIA E A INDUSTRIA DA MODA
Enquanto exerceu uma função social de distinção dos indivíduos em casta ou classes, a roupa permaneceu a mesma durante um século.
Com a revolução industrial houve uma aceleração na feitura de uma roupa, permitindo fazer o mesmo modelo em uma grande quantidade de vezes. Este processo pode ser percebido se pensarmos que até o século XIX uma tendência de moda podia durar 25 anos.
A industria de moda nacional continua, infelizmente dividindo a população em classes: a roupa popular, a roupa barata é geralmente mal feita, tem péssima modelagem e muitas vezes gosto estético duvidoso, que aliada a uma má postura da consumidora faz toda a diferença entre a "vendedora de flores" e a madame, personagens do clássico "Pigmaleão",escrito por George Bernard Shaw em 1913, ou seja no inicio do século XX.
A moça pobre versus a moça rica, de família tradicional, "embate" que está atualmente sempre presentes nas novelas globais, que deixaram de ser autorais, para seguirem, a risca, a mensagem que a empresa TV Globo quer transmitir aos telespectadores, à população, pois onde se vai, no Rio de Janeiro, há uma tevê ligada, sintonizada na TV Globo.
A atual dança das convenções no Brasil é do domínio, mais uma vez, do conservadorismo. Caminhamos, sem muitos perceberem, a passos largos para a mexicanização do Brasil. Trocando em miúdos: o México entrou na Nafta (Tratado norte-americano de livre comércio/north american free trade agreement) nos anos 90, segundo o rei Google, em 1 de janeiro de 1994.
Ao entrar no Nafta o México passou a ficar mais atrelado ao EUA do que ao Canadá e, consequentemente, a pobreza mexicana aumentou, gerando muita exclusão na sociedade mexicana e dos seus atores sociais, sem que os ganhos comerciais compensem tais perdas que também afetaram negativamente a educação, a saúde pública e o meio ambiente mexicano.
Mexicanos passaram a imigrar para os EUA, onde muitos estão subempregados... Trump prometeu construir um muro separando EUA do México, mas não fala em retirar o México, maior fornecedor de drogas para os EUA, do Nafta.
No Brasil, o fim do governo do PT (Partido dos Trabalhadores) traduz o fim de uma social-democracia.
Agora, "farinha pouca, meu pirão primeiro": a lei do mais forte, a lei da escassez para a maioria. O humanismo está sendo nocauteado pelo individualismo associado ao conservadorismo.
Sem programas sociais, morrerão muitos, inclusive de fome. Já está havendo muita violência nos grandes centros urbanos.
A ordem vem de fora:"não procriar". Em um país que está envelhecendo, a não procriação significa no futuro a ocupação do país por estrangeiros. Afinal, o Brasil um país com dimensões continentais, tem 200 milhões de habitantes , enquanto a China tem 1 bilhão de habitantes ... Daí a importância, no Brasil, da bolsa família e do programa "mais médicos" tão criticados pelos conservadores, que estão agora no poder.
O juiz Moro já sugeriu uma vez que o Brasil necessita de investimentos externos. Para ele, Moro, que tem cargo vitalicio e aposentadoria integral é fácil dizer isto.
Moro também diz que os julgamentos não são políticos. Acredita quem quer, a essa altura do campeonato.
Mexicanizar o Brasil: México é o p****** dos EUA.
https://www.facebook.com/dw.brasil/videos/10154728784178520/
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