sábado, 31 de maio de 2014
A BUSCA DE UM ESPÍRITO NACIONAL NO VESTIR
Zapeando pela internet, pelo facebook , pelas redes sociais. A busca de um espírito nacional: será que existe neste mundo global (vale relembrar Mc Luhan) um sistema isolado? Pode-se crescer ao se armar contatos com culturas que tenham mais experiência que a nossa?
sexta-feira, 30 de maio de 2014
GREGÓRIO FAGANELLO - (MUITO) BREVE BIOGRAFIA
"A vida profissional de Gregório Faganello é uma sucessão de descobertas. Estudante de economia na USP (Universidade de São Paulo) descobriu a vida artística e chegou a fundar um teatro, O "Vereda" que funcionava numa antiga oficina mecânica. Lá, ocorreram os primeiros shows de Maria Bethânia, no programa "Cult Songs", que se realizava às segundas-feiras. O "Vereda" prometia ter um futuro promissor, mas veio a repressão do governo Médici e o teatro fechou. Gregório abandonou não só a USP, onde cursava o quarto ano de economia, como resolveu sair de São Paulo.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
FAST FASHION - FOREVER 21
No Village Mall, novo shopping center localizado na Barra - Rj, há célebres etiquetas. Mas quem faz sucesso diariamente é a loja da "Forever 21" -- "fast fashion"-- que coloca à venda as últimas tendências em peças fabricadas em países, onde há mão-de-obra barata e, em muitos casos, escrava.
Em outras palavras, em países onde os gastos trabalhistas são inexistentes, o que potencializa o lucro.
As consumidoras da "Forever 21" compram muito. Na fila do provador o que se vê são mulheres carregando diversos cabides ou melhor, carregando uma bolsa-sacola com os mais diversos estilos de roupa. O que vale é a quantidade, o que se comprova andando pelo Village Mall, onde o que mais se vê é a sacola amarelo-gema de ovo com letras pretas, a sacola da "Forever 21"
Enquanto isso, a indústria da moda brasileira continua exportando matéria-prima e importando produto manufaturado.
De acordo com Paulo Borges, CEO da Luminosidade, empresa que promove o SPFW e o Fashion Rio, o que "salva a produção nacional é o consumo nacional."
Mas a moda fabricada no Brasil é cara. Paulo Borges afirma que no Brasil a luz, internet, telefone também são caros ...
A indústria de moda nacional gera 1,7 milhões de empregos diretos, sendo que 75% da mão-de-obra é feminina. Por trás de cada uma dessas mulheres há, sempre, uma família ...
Como pensar numa moda que seja acessível, de boa qualidade e que não seja descartável?
Reciclar e evitar desperdício é sustentável. Já esgotar recursos naturais não é sustentável.
O conceito de sustentabilidade, de acordo com Oded Grajew - empresário, presidente emérito do Instituto Ethos - "ainda é pouco compreendido, tanto por quem fala sobre ele quanto por quem o ouve.
Moda e sustentabilidade - o que sabemos sobre isto?
Na "Forever 21" o que vimos (Lucia Abdenur, Celina de Farias e eu) foi a utilização, na maioria das vezes, de tecidos e malhas e lãs sintéticas. E o Brasil é um grande produtor de fibras sintéticas: Será que estamos exportando a matéria-prima e importando o produto manufaturado, produzido em países onde, em muitos casos, não há leis rígidas contra o uso da mão de obra escrava?
"Trabalho escravo e desemprego são insustentáveis. Trabalho decente para todos é sustentável", afirma Oded Grajew.
A "Fast-fashion" prejudica a moda carioca?
E a "Forever 21", numa tradução ao pé da letra "para sempre 21, será a versão fast-fashion do "Retrato de "Dorian Gray, livro, obra imortal, de Oscar Wilde? Desejamos ser eternamente jovens?
Abaixo, link para a entrevista de Paulo Borges à jornalista Sonia Racy
http://blogs.estadao.com.br/sonia-racy/o-fast-fashion-e-um-virus-que-infectou-a-industria-da-moda/
quarta-feira, 28 de maio de 2014
EU, ETIQUETA DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Na minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório,
um nome ... estranho.
terça-feira, 27 de maio de 2014
HISTÓRIA DO SUTIÃ - TERCEIRA E ÚLTIMA PARTE
Só nos anos 20 é que a Europa entrou no século XX. Livre, finalmente dos espartilhos, a mulher européia adotou uma nova silhueta e um novo comportamento.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
HISTÓRIA DO SUTIÃ - SEGUNDA PARTE
Quando surgiu o primeiro sutiã? Esta peça que hoje faz parte do nosso dia-a-dia, não tem data certa de nascimento. E nisto demonstra que possui uma natureza feminina, pouco agarrada à cronologia, talvez porque possua, dentro de si, outros ciclos, outras passagens de tempo ...!
domingo, 25 de maio de 2014
A HISTÓRIA DO SUTIÃ - PRIMEIRA PARTE
Os espartilhos eram feitos de uma planta chamada esparto, que também é usada para fins medicinais. Daí o nome espartilho. As folhas do esparto eram empregadas para fazer cestos, cordas, esteiras e espartilhos.
sábado, 24 de maio de 2014
BUNDA:MANIA (OBSESSÃO) NACIONAL?
Ninguém sabe e não há registro histórico de como começou a incrível atração do brasileiro pelas bundas, bundas femininas! Comenta-se, no boca a boca, que no tempo em que havia escravidão no Brasil, os senhores, donos de escravos, faziam sexo anal com suas escravas para evitar o nascimento de (mais) filhos bastardos. Filho ou filha não reconhecido pelo pai, era bastardo (a). Bom lembrar que não havia, na época, exame de DNA.
Tempos depois quem aderiu ao sexo anal foram as moças de classe média e alta que eram obrigadas a se casarem virgens. Mas como resistir aos prazeres?
sexta-feira, 23 de maio de 2014
LUXO,RECESSÃO, MÚSICA E REPRESSÃO - ANOS 30-40
UMA DÉCADA DE CONTRASTES NO CINEMA, O LUXO DAS ESTRELAS É A RESPOSTA AO CLIMA DE AUSTERIDADE E COMEDIMENTO GERADOS PELA RECESSÃO ECONÔMICA. EMERGEM, NA CENA POLÍTICA, AS DITADURAS E IDEOLOGIAS TOTALITÁRIAS. ANOS DE CENSURA NAS ARTES, NOS COSTUMES, SÃO COMPENSADOS PELO SONHO E PELA FESTA INGÊNUA DOS MUSICAIS. OS SAPATOS E A MODA REFLETEM AS APARENTES CONTRADIÇÕES DESSE TEMPO QUE ANTECEDE Á II GRANDE GUERRA. E AINDA, REAFIRMAM-SE EM ESTILO E EXTRAVAGÂNCIA POIS, MAIS DO QUE NUNCA, O SHOW TEM QUE CONTINUAR.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
TEMPOS MODERNOS. O MUNDO DE PERNAS PARA O AR - 1920-1930
MULHERES ATIVAS, IGUALDADE ENTRE SEXOS, AMOR LIVRE E ... MUITO JAZZ. O CULTO Á SIMPLICIDADE, AOS ESPORTES, AO RITMO E, SOBRETUDO, A UMA NOVA LIBERDADE.
A nova silhueta da mulher européia, livre do espartilho, com as pernas e pés à mostra, foi a grande marca dos anos 1920. Os homens haviam permanecido nos últimos anos da I Grande Guerra do século XX (1914-1918), longe de casa, nos campos de batalha.
É quando as mulheres passam a ocupar posições no mercado de trabalho e a precisar de roupas e sapatos adequados para se colocarem em atividade, em contraste com o ócio opulento que o estilo da Belle Époque consagrava. Igualdade entre sexos, amor livre, novo status para casadas e solteiras dentro da sociedade ... Todos estes temas centralizavam conversas.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
SALVE OS ORIXÁS, SALVE A CULTURA NACIONAL!
A revista Desfile (Bloch Editores) fez várias reportagens/produções de moda inspiradas nos orixás. Lembro-me de uma produção que trazia, nas roupas, as cores dos orixás. Na época do fim-de-ano, produzia-se várias reportagens com dicas de roupas brancas (em homenagem a Iemanjá) para o romper o ano.
Existe uma sincronia entre os santos da igreja Católica e os orixás, que vieram para o Brasil nos navios negreiros.
E o Brasil foi o último país a libertar os escravos. Daí a importância. inclusive, cultural, de se respeitar essa sincronia dos orixás com os santos católicos. Daí a importância de se respeitar a umbanda e o candomblé. O francês Pierre Verger dedicou sua vida a estudar o candomblé e a umbanda, religiões que imortalizou em lindíssimos ensaios fotográficos.
Sim, hoje existem os evangélicos no Brasil. Mas creio que eles são inteligentes e vieram somar e não perseguir os orixás que já se banham, faz tempo, na nossa cultura popular e habitam o imaginário de muitos criadores, seja na literatura, na música, nas artes plásticas, no cinema, no teatro, na moda, ou seja, resumindo, os orixás estão presente na arte nacional.
Na educação brasileira foram e são muito presente as empregadas domésticas.Já afirmou o escritor e compositor Jorge Mautner que na infância ouvia os tambores da umbanda, que marcaram sua vida, graças à sua ex-babá.
No livro "Moda em diálogos - entrevistas com pensadores", de Tarcisio D'Almeida (editora Memória Visual, RJ - 2012) há uma entrevista do professor, pesquisador e escritor Tarcisio com a escritora e historiadora norte-americana de moda Valerie Steeele, onde ela, ao refletir sobre o desejo do novo na moda e no fetichismo afirma: "(...) E também, pessoas da mesma geração e da mesma cultura irão optar e se submeter aos mesmos tipos de experiências empregadas, e assim, se , por exemplo, tivermos uma geração toda numa cultura que tenha grande quantidade de empregadas domésticas, como no Brasil, então você pode ter roupas de empregadas, uniformes de domésticas sendo parte do dia-a-dia das crianças brasileiras."
E, como bem lembrou o escritor Tarcisio D'Almeida, "o sociólogo brasileiro Gilberto Freyre, no livro "Modos de homem & modas de mulher", apontou as ideologias, as modas, os modismos, os costumes e comportamentos do Brasil, desde o século XIX."
No livro "moda em diálogos" Tarcisio D'Almeida traz também uma reportagem com o antropólogo, o "guru de estilos"Ted Polhemus, que ao ser indagado se , para ele " existe um design brasileiro, mesmo nessa era de de mercados globais, ele dá a seguinte resposta: "Há 50 anos a moda vinha exclusivamente de Paris . Então Londres, Nova York e Milão entraram na cena. Hoje, estamos começando a ver uma explosão final; a sugerir que novos modelos e estilistas podem vir de qualquer parte da aldeia global. Estilistas e marcas brasileiras podem desempenhar um papel significativo nessa nova ordem, contanto que tenham confiança para seguir seus próprios instintos e sua própria cultura.Ademais , deverá haver um apoio interno no Brasil possibilitando a estilistas individuais conquistar notoriedade fora. A exemplo do que muitos países descobriram (e a Grã-Bretanha é um perfeito exemplo disso - todos os seus estilistas trabalham fora), tudo o que se tem a fazer é educar e treinar um monte de estilistas. De importância crucial é o apoio que deverão receber depois de formados.
É preciso mostrar ao mundo que o Brasil se encontra hoje muito bem servido quanto à criatividade e excelência em moda, e que nenhum estilista, nem mesmo grife alguma, tomada individualmente, pode fazer esse trabalho sozinha."
Com o fim dos grupos de moda (focalizo o pioneirismo do Grupo Moda Rio) temos talentos individuais lutando, sozinhos. Aqui destaco a camiseta "Eu 'curto" macumba" do estilista carioca Beto Neves, numa imagem que compartilhei do facebook.
https://www.youtube.com/watch?v=eQdH3dMkENM
terça-feira, 20 de maio de 2014
Moda em "tempos desmemoriados e apáticos"
" Criadora da Neon, uma das marcas mais relevantes da moda nacional, Rita Comparato fechou as portas do ateliê e mergulhou num processo de desintoxicação. Aos 35 anos, ela conversou com a Tpm sobre mercado, espiritualidade, drogas e sobre como ficou a parceria com o sócio, Dudu Bertholini. “Estava estressada, nervosa, com raiva 24 horas por dia”
Foi na casa onde nasceu e cresceu, em São Paulo, que a modelista Rita Comparato recebeu a Tpm para duas sessões de conversa, regadas a café e macarons feitos por sua mãe, Alice. Na ampla residência de classe média alta, no Alto de Pinheiros, o silêncio é cortado por alguns poucos barulhos – a panela de pressão da casa vizinha, os passarinhos ou um eventual latido de um dos três cães (dois vira-latas, Arlindo e Athos, e um whippet, Grilo). Foi nesse aconchego familiar que Rita optou por voltar a morar depois de um período de muita mudança: a Neon, marca que criou em 2003 ao lado do estilista Dudu Bertholini e que alcançou enorme sucesso no cenário da moda brasileira, fechou as portas do seu ateliê depois de dez anos de atividade. Além disso, o fim de um namoro de dois anos (com Fralda, ex-baixista do grupo Ratos de Porão), a morte de uma figura querida – a estilista Clô Orozco, que se suicidou em março de 2013 –, a decisão de dar fim a uma dependência química e uma viagem à Índia fizeram Rita repensar a maneira como vinha conduzindo a vida.
Foi na casa onde nasceu e cresceu, em São Paulo, que a modelista Rita Comparato recebeu a Tpm para duas sessões de conversa, regadas a café e macarons feitos por sua mãe, Alice. Na ampla residência de classe média alta, no Alto de Pinheiros, o silêncio é cortado por alguns poucos barulhos – a panela de pressão da casa vizinha, os passarinhos ou um eventual latido de um dos três cães (dois vira-latas, Arlindo e Athos, e um whippet, Grilo). Foi nesse aconchego familiar que Rita optou por voltar a morar depois de um período de muita mudança: a Neon, marca que criou em 2003 ao lado do estilista Dudu Bertholini e que alcançou enorme sucesso no cenário da moda brasileira, fechou as portas do seu ateliê depois de dez anos de atividade. Além disso, o fim de um namoro de dois anos (com Fralda, ex-baixista do grupo Ratos de Porão), a morte de uma figura querida – a estilista Clô Orozco, que se suicidou em março de 2013 –, a decisão de dar fim a uma dependência química e uma viagem à Índia fizeram Rita repensar a maneira como vinha conduzindo a vida.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
CAMISETA: UM PERSONAGEM QUE FAZ HISTÓRIA
A camiseta se desenvolveu, faz tempo, de uma mera peça de uso e proteção do corpo para um "personagem que faz história", tanto na ficção como no dia-a-dia, na vida de todos nós.
Tornou-se um fator cultural, absorvendo e domesticando elementos da moda e da própria contra-cultura. Na simbiose "camiseta e jeans" já representou e ainda representa um modo de vida, em parte descontraído, em parte contestatório da juventude.
domingo, 18 de maio de 2014
MODA E FUTEBOL
(...) Os caminhos da moda no Brasil me fazem lembrar os caminhos do futebol em nossa terra. Reportagem publicada na revista Veja de 07/01/98, conta um pouco da trajetória do futebol brasileiro:
" Criado na Inglaterra em 1863,o futebol desembarcou no Brasil 31 anos depois, na forma de um bola trazida debaixo do braço pelo estudante paulista Charles Miller. Chegou elitista, racista e excludente. Quando se organizaram os primeiros campeonatos, lá pelo começo do século, era esporte de branco, rico, praticado em clubes fechados ou colégios seletos."
sábado, 17 de maio de 2014
BLOOM BRASIL - HOLANDESA GLOBALIZA TENDÊNCIAS VISUAIS BRASILEIRAS
http://ffw.com.br/noticias/gente/referencia-mundial-pesquisadora-de-tendencias-li-edelkoort-faz-previsoes-sobre-moda-brasileira/
"O Brazil não conhece o Brasil", cantou/canta Elis Regina, na música "Querelas do Brasil" de Aldir Blanc (letra) e Mauricio Tapajós (música). A música ecoa nas nossas almas e corações.
E a trend hunter (numa tradução literal, pesquisadora/caçadora de tendências) holandesa Li Edelkoort idealizou, criou e lançou o livro "Bloom - Saboroso Brasil", com ensaios fotográficos e referências visuais brasileiros. Acima, o link - abram, por favor, e vejam quem são os dois (únicos) estilistas nacionais incluídos no livro.
Os holandeses, que na época do Brasil colônia, invadiram o nordeste, mais precisamente o querido estado de Pernambuco , (alô , professora Giselda Ribeiro, saudações; alô vô Antonio,pai de Aglaé, saudações!!) retornam, via o olhar de Li Edelkoort, para mais uma vez "descobrir" o Brasil: desta vez nas áreas de design, moda, arquitetura, gastronomia e arte.
Abaixo, um segundo link, com a música "Querelas do Brasil". Vale a pena ouvir, maravilhosa. Valeu!
https://www.youtube.com/watch?v=jT3AmQnPSHo
sexta-feira, 16 de maio de 2014
CAMISETA - OUTDOOR AMBULANTE
ESTUDARAM EM UNIVERSIDADE PÚBLICA - SÃO FORMADOS JUSTAMENTE PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA.E DEFENDEM "O ESTADO MÍNIMO". É COMO DIZ A SABEDORIA POPULAR : 'CUSPIR NO PRATO ONDE SE COMEU."
PROVAVELMENTE DEFENDEM UMA EDUCAÇÃO PRIVADA E CARA, AGORA QUE JÁ SE FORMARAM,COINCIDÊNCIA,NÃO É?
A CAMISETA É UM OUTDOOR AMBULANTE, FAZ TEMPO. ELA SUPORTA, TRANSPORTA, DÁ VIDA A TODA E QUALQUER MENSAGEM.
AINDA BEM QUE ESTÃO ESCREVENDO EM PORTUGUÊS - UM GRANDE PASSO , ASSIM TODOS PODEM LER O QUE ESTÁ ESCRITO E CONCORDAREM, SE IDENTIFICAREM, OU NÃO. ESTAMOS NUMA DEMOCRACIA EM UM PAIS AINDA ESTRATIFICADO. E A NOSSA MODA TRADUZ, NAS RUAS, ESTA ESTRATIFICAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA. BASTA OLHAR E VER.
(Acima (escaneada) reportagem publicada dia 16-04-2014 no Jornal O Globo)
quinta-feira, 15 de maio de 2014
COM VOCÊS, GIL BRANDÃO - PARTE II
Gil Brandão lançou, em 1959, nas páginas do Jornal do Brasil, onde trabalhava na época, moldes prontos para roupa. Foi o primeiro e o maior divulgador desse método, no Brasil.
terça-feira, 13 de maio de 2014
O que realmente importa:seguir a moda ou viver a vida?
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=zQ-ed5Tq1Fs
*credito:porta dos fundos
Quem se preocupa muito em seguir a moda ao pé da letra,acaba se perdendo de vista,não aproveitando o que ocorre à sua volta.
veja esse link e deixe sua opinião aqui,por favor.Agradeço.
COM VOCÊS, GIL BRANDÃO - O ORLANDO SILVA DA MODA
Gil Brandão gostava de ser chamado de "Orlando Silva da moda", pois tinha muito orgulho de ter sido o primeiro no Brasil a colocar a moda ao alcance de milhões de brasileiras que não tinham dinheiro para encomendar vestidos nas casas especializadas ou nos costureiros.
Formado em medicina e em arquitetura, ele nunca exerceu essas profissões. Mas serviu-se delas para fazer o trabalho que amava. Mas, na época, não sabia como denominar o que, com extremo talento, realizava. "Sei lá, acho que posso ser classificado como modelista, figurinista, teórico de moda. Nunca tive atelier nem fiz desfile de moda. Não me interessa o diálogo entre quatro paredes com meia dúzia de ricaças. O que me interessa é o aspecto social da moda."
segunda-feira, 12 de maio de 2014
LITERATURA DE CORDEL E A MODA
Gosto de ler folhetos de cordel. Abaixo, parte do texto do folheto escrito por Abraão Batista. O título é: "O SIGNIFICADO DA MODA E A SABEDORIA DA MULHER ATRAVÉS DOS TEMPOS." Encontrei este folheto numa feira livre em Campina Grande (PB) e publiquei alguns trechos no livro: "O Brasil tem estilo?, editado pelo Senac.
"(....) Por isso eu quero mostrar
para o leitor a lição:
quando Eva no paraiso
amava somente a Adão
nua, despida, um anjo
vivia na imensidão
Nos tempos em que Adão amava
somente a mulher sua;
Acostumou-se com ela
sem ver a beleza nua
preferia olhar pro céu
se conformando com a lua ...
Tornou-se Eva ofendida
e um artificio armou;
do couro duma jararaca
um belo cinto preparou
na cintura majestosa
(....)
Eva de outro couro
fez um fio dental
daquelas que as cariocas
exibem sem ter rival
Adão quando viu aquilo
quase perde o seu astral
(....)
O tempo foi se passando
com certa velocidade
roupa longa outra curta
tudo com capacidade
mas o desejo da mulher
era um homem de verdade
Inventou o vestido justo
rasgou-o depois atrás
de lado, de frente, em cima
e naquele leva e traz
a mulher só pretendia
segurar sempre o rapaz
Adotou calça comprida
short curto e bebidol
biquini e monoquíni
roupa justa e cachecol
(....)
Pelo visto, a última moda
fará grande rebelião
a rica usará corrente
de ouro, como cinturão
a mulher pobre, na cintura
de São Francisco, um cordão
Este folheto é resultado
da minha observação
olhando o comportamento
da mulher e sua visão
resultado eu tenho hoje
da moda a sua razão
Quem for homem se segure
Quem for mulher se aguente
não vá na onda da moda
pois pode até, de repente
deitar-se com uma cousa
e acordar como outra gente ..."
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