sábado, 23 de junho de 2018

A ESTÉTICA DO EXTERMÍNIO

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"Ele não viu que eu estava com roupa de escola, mãe?” Via Silvio Tendler (facebook)


O uniforme escolar, o uniforme de escola pública,  não impediu o garoto de ser executado. 

    Quando eu era adolescente, as nossas escolas públicas  eram famosas e tinham um corpo docente incrível, poderoso. E os jovens portavam seus uniformes de escola pública com orgulho e eram respeitados e admirados.
  
Atualmente usar um uniforme de escola pública é sinônimo de pobreza. 

Como se pode viver num país onde há diariamente o extermínio do pobre e a classe média se comporta como se nada fosse com ela?





Coisa irritante:
O menino não é preto, cacete!
Não é por ser preto que o matam. É por ser pobre, morar onde mora, ser uma não-pessoa em uma país desumano. Se fosse louro, teria o apelido de "Alemão" ou de "Galego", mas morria do mesmo jeito.
"Fábio Kabral @Ka_Bral SEMPRE que um menino preto morre por ação das autoridades, correm atrás da ficha.Se não acham nada, então inventam fake news e montagens pra inventar que seria traficante. Mesmo quando é um menino de 14 morto com uniforme escolar."
Destroem o nosso futuro e tb o nosso passado - Via Nilson Lage -Facebook
nada fosse com ela?









domingo, 10 de junho de 2018

UM VÍNCULO IMORTAL











        Gisele Faganello, artista plástica, entrou em contato comigo via o blog vistasecomovocee.com.br e me enviou fotos do seu tio, o imortal estilista Gregório Faganello. Junto com as fotos veio um pedido:  para eu escrever, algumas poucas linhas, sobre a sua relação espiritual com o Gregório, seu amado tio.