quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A MODA & VOCÊ




As pessoas se vestem de determinada maneira para determinadas situações como, por exemplo, ir à uma entrevista de emprego, a uma festa, uma confraternização, um almoço ou jantar, uma reunião com amigos e/ou com familiares.

O que suas roupas dizem sobre você?

Como você quer ser percebida?

Qual é o seu estilo?


Todas nós fazemos escolhas. 

 Suas roupas dizem como você se sente?

O vestir é a maneira de nos apresentarmos ao mundo? 

Através das roupas nós damos informações sobre nós mesmas. Informamos também quem  e como gostaríamos de ser. 

O que você acha do seu corpo?

Qual é o seu biotipo?

Encontra dificuldade para escolher uma roupa?

Ao fazer compras se sente segura na escolha do vestuário oferecido pelo comércio?

Você copia figurinos de novela? Realidade e ficção se misturam no seu guarda-roupa?



("A Moda & Você" -  título do editorial que eu assinava na Revista Desfile - Bloch Editores.  
A ilustração: um "histórico" dos vestidos que atrizes (as que ganharam o Oscar como melhores atrizes) usaram na festa da entrega do Oscar, nos Estados Unidos)

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

VISTO-ME PARA QUEM ME DISPO* -



   

     No livro "Visto-me como você é"  há o depoimento de uma mulher casada, que gosta de se vestir de um jeito e o marido gosta dela vestida de outra maneira.
     A roupa é uma das mais fortes comunicações da vida cotidiana: com sua linguagem visual, ela  "fala" imediatamente.  E a mulher casada deve ouvir  as opiniões estéticas do seu marido? O que você acha?              

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

PELA ALFORRIA ESTÉTICA









     Agência da Caixa Econômica Federal,na zona sul do Rio de Janeiro, outubro de 1996.  A fila para os caixas estava grande, feito uma serpente. Mas nem todos os caixas estavam funcionando. Reduziu-se o número de caixas na maioria dos bancos do país. O atendimento, consequentemente, ficou moroso, a passos de tartaruga ... que não era ninja!
     Na fila, uma menina de uns 8 anos, vestida com uma blusa rosa bombom e calça rosa-shocking (tons bens femininos) cansada de ficar em pé, sentou-se no chão. A fila andou um pouco e ela, invés de levantar-se, arrastou-se no chão e continuou sentada, com as pernas entrelaçadas. A mãe irritou-se e tascou-lhe um beliscão daqueles pesados. A menina levantou-se do chão e esfregando uma das mãos no braço onde havia levado  o beliscão, começou a chorar e ouviu da mãe uma advertência: "Se insistir, vai levar mais um. Estou cansada dos seus maus modos. Comporte-se feito uma mocinha ..."


sábado, 18 de outubro de 2014

MUNDO FASHION VERSUS A VIDA COMO ELA É


Índice de ajuda, para você se encontrar:

O estilo e a idade. A idade cronológica determina o estilo de vestir?

A mulher negra, a mulata, a deficiente física e a mulher pobre. Ou seja, as discriminadas e a moda. Por que o modelo de beleza nacional é branco? 
E o bom gosto está associado ao poder aquisitivo?

terça-feira, 14 de outubro de 2014

PENSAMENTOS/REFLEXÕES DE ZUZU E CHANEL









     Certo dia, para colaborar com uma ex-aluna de pós-graduação da Universidade Estácio de Sá (curso coordenado pela professora Regina Moura) onde ministrei aulas de história da moda no Brasil, realizei uma pequena pesquisa  em busca de frases da Zuzu Angel e frases de Coco Chanel. O objetivo foi mostrar que as duas estilistas (uma brasileira, outra francesa) tinham em comum uma preocupação com as mulheres, com a suas realidades, suas necessidades. Achei esta pesquisa ontem em meus arquivos. Leiam abaixo, por favor. 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

HISTÓRIA DA IMPRENSA, DA MODA NO BRASIL E O NOSSO COLONIALISMO INCURÁVEL


     "Papai, a gente não pode nem ... nada ..." Com imensa dificuldade para respirar, meu irmão Antonio Guilherme assim definiu a sua falta de ar, a falta de fôlego provocadas por uma pneumonia que o deixou prostrado, sem forças para brincar, quando ainda estava com apenas três anos de idade. Eu só nasci seis anos depois. Mas a história da pneumonia dupla do meu irmão correu, durante alguns anos, de boca em boca, entre os meus outros irmãos mais velhos, parentes e amigos da família. Diziam (e ainda dizem) que por pouco, muito pouco, ele não tinha morrido ... asfixiado!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A CARA DA MODA NACIONAL MUDOU?

      Semana da moda vem, semana da moda vai e (praticamente) nada do que acontece nas ruas  ganha as passarelas nacionais.
Aí vem o estilista alemão Karl  Lagerfeld, diretor criativo da grife Chanel, e faz um desfile-protesto, num tom de brincadeira (mas é muitas vezes brincando que se trata de assuntos sérios)  durante a Semana de Moda em Paris, França.
     

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

UMA VEZ ZUZU, SEMPRE ZUZU





    Pode-se dizer que há dois Brasis: um antes de Zuzu (A.Z) e outro  depois de Zuzu (D.Z), O primeiro Brasil era conhecido no exterior principalmente pelo café, Copacabana, Pelé, futebol e carnaval. Mas essa mineira nascida há 75 anos na cidade de Curvelo : conseguiu, nos anos 60, o que até então nenhum costureiro brasileiro conquistara: páginas inteiras em grandes jornais norte-americanos como The New York Times e The New York Post. Zuleika (Zuzu) Angel Jones exportou muito dos seus modelos made in Brazil para os Estados Unidos, competindo de forma amplamente vitoriosa no sofisticado campo de moda internacional.
    

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

REFLEXÕES SOBRE O VESTIR NO FEMININO E NO MASCULINO
















Primeira separação: O protótipo do homem burguês contesta, via a modernidade, o ócio da aristocracia. Associa este ócio, entre  outras coisas, ao ornamento. O trabalho, por sua vez, é associado à sobriedade. 
Vale observar que esta ligação do ornamento ao ócio é um produto da sociedade ocidental moderna, ou seja, pós-revolução francesa. Nas sociedades indígenas e africanas, onde há uma menor repressão ao prazer, o ornamento sempre esteve presente nos corpos dos homens e das mulheres. Mas voltando à sociedade ocidental, a mulher, por não trabalhar, por ser a detentora do ócio, a ela ficam reservados os ornamentos.