quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

MODA, CAMISETAS E POLÍTICA


Agora, vão ficar parasitando o ex-presidente Lula.

Qualquer pessoa, atualmente, pode fazer uma camiseta com mensagens politicas.  

Um pouco de história da industria da moda nacional:Em 1988, propus à jornalista Ana Lucia Bizinover, criar um livro que se chama: "A história da Camiseta", onde cada capítulo foi escrito por um (a) jornalista , e teve edição realizada por mim e pelo escritor Luiz Antonio Aguiar. O livro tornou-se um livro-brinde da Hering e jamais foi editado para ser vendido em livrarias. Na época ainda não havia redes sociais. Abaixo, capa do livro "A historia da Camiseta", que pode ser encontrado no site Estante Virtual.


A história da camiseta cia-hering

 
Nos EUA, a moda é usar camiseta como"tela em branco da moda" para questionar o Trump.  Escaneadas, acima, reportagens de Gilberto Junior e de Renata Izaal, publicadas no  Ela (Jornal O Globo), edição 18 de fevereiro de 2017


Revista Fórum

22 min
A frase "Se começar nesse tom comigo, a gente vai ter problema" dita por Gabriela Hardt ao ex-presidente estampou a camiseta de Michelle. A juíza substituiu Sergio Moro que fará parte do governo do presidente Jair Bolsonaro como super-ministro da Justiça.












https://oglobo.globo.com/brasil/ao-deixar-marambaia-michelle-bolsonaro-usa-camisa-com-frase-de-juiza-para-lula-23328749?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar&fbclid=IwAR0c8ISR01L1okQ2ICmpYk3S9m1L1E54nCIVLBWooMVZqzVdolNzGGiNE8A
https://istoe.com.br/esposa-e-filhas-de-bolsonaro-deixam-marambaia-eleito-fica-na-ilha-quinta/?fbclid=IwAR18D93hpOvCoMZm8G56KzUizjSGAFEC7QjRa_tNpwWy2wjrJi7wXy0dnTI#.XCOkWtfsvKY.facebook
· 
Minos Adão Filho *Copiei - Via Abigail Pereira Nunes Guerry - 
"Diz uma parábola judaica que certo dia a mentira e a verdade se encontraram.
A mentira disse para a verdade:
- Bom dia, dona Verdade.
E a verdade foi conferir se realmente era um bom dia. Olhou para o alto, não viu nuvens de chuva, vários pássaros cantavam e vendo que realmente era um bom dia, respondeu para a mentira:
- Bom dia, dona mentira.
- Está muito calor hoje, disse a mentira.
E a verdade vendo que a mentira falava a verdade, relaxou.
A mentira então convidou a verdade para se banhar no rio. Despiu-se de suas vestes, pulou na água e disse:
-Venha dona Verdade, a água está uma delícia.
E assim que a verdade sem duvidar da mentira tirou suas vestes e mergulhou, a mentira saiu da água e vestiu-se com as roupas da verdade e foi embora.
A verdade por sua vez recusou-se a vestir-se com as vestes da mentira e por não ter do que se envergonhar, saiu nua a caminhar na rua.
E aos olhos de outras pessoas era mais fácil aceitar a mentira vestida de verdade, do que a verdade nua e crua." Publicado por Mestre Jackson Nunes

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

RENASCIMENTO E MONALISA



Arte e Moda: Renascimento

Renascimento. Renascença: ato ou efeito de renascer, vida nova. Fim da Idade Média, início dos tempos modernos. Idade de ouro das letras e das artes. Movimento artístico e científico dos séculos XV e XVI, que perdurou de 1400 a 1560. Período de grande desenvolvimento comercial e urbano.

domingo, 11 de novembro de 2018

HETEROSSEXUALIDADE DE VIDRO

Imagem relacionada
Resultado de imagem para rafael bueno estilista

Resultado de imagem para rafael bueno estilista

heterossexualidade
/cs/
substantivo feminino
  1. condição ou caráter de heterossexual.

"A heterossexualidade tem sido identificada, ao longo da história e na maioria das civilizações, como a normal ou natural, decorrendo diretamente da função biológica relacionada com o instinto sexual reprodutor sendo tudo o resto anormal ou antinatural"   Via Google

       Regina Guerreiro já havia alertado, faz tempo: "a maioria, no Brasil,  crê que moda é assunto de mulher ou de homossexual." 

      A convivência com homossexuais talentosos nas redações de revistas femininas e na produção de editoriais de moda,   me levou a escrever o livro "Nasci Gay", que infelizmente não consegui editar em papel. Tornou-se,  (digo uma vez mais) um livro-blog, graças à colaboração de um designer incrível, talentoso, chamado Antonio Kvalo.  
 Para ler, basta acessar: www.http://nascigay.blogspot.com.br  

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

OS PÉS CONTAM HISTÓRIAS



Participei , escrevendo dois capítulos, do livro  "Sapatos - 1900-2008) organizado por Perla Nahum e Fernando de Barros (in Memoriam).
Os pés brasileiros contam histórias desde o momento em que aqui chegaram os portugueses e encontraram os índios nus e.... descalços. 
 Descalços também viviam os escravos. Vale lembrar que o Brasil só libertou seus escravos em 1888.  Sapatos eram de uso limitado, restrito aos nobres e à burguesia, já que os escravos, vale novamente destacar, só podiam andar descalços.  
De acordo com o historiador Luis Edmundo "são extintos, quebrados a martelo, por decreto de D.Maria (que entrou para a historia como  "A louca") todos os teares do Brasil no ano de 1780/81, sendo que se proíbe aos governadores o recebimento em audiência, de pessoas vestindo roupas feitas com tecidos não fabricados na Metrópole (...)  Até os sapateiros não podiam trabalhar em couro que não tivesse vindo da longínqua Metrópole. Na época, toda cultura que a nobreza e a burguesia nacional calçavam, toda cultura que vestiam, toda cultura que era lida, vinha da Europa.
 E nos dias de hoje as pessoas continuam com a mesma cabeça...






Escaneado: capa da revista Carta Capital, edição de 3 de dezembro de 2003; nota sobre os sapatos exibidos no Museu da História Militar em Dresden, na Alemanha. Exposição: "Sapatos dos Mortos - Dresden e o Holocausto reverencia a memória dos cidadãos judeus que foram transportados das estações de trem de Dresdren para os campos de concentração nazistas." (nota publicada no jornal O Globo) e mais: capa do livro "Sapatos: crônica de uma Sedução - 1900-2008" edição em comemoração dos 40 anos da Francal. E abaixo, alguns textos, algumas reflexões que copiei do facebook e aqui colei.







https://www.facebook.com/coleguinhas.univos/photos/a.573197389485483/1166331683505381/?type=3&eid=ARDAE2eq8hSDbQSrOM0njQQBDz9r1Ba6bOnwLJ8I2YQn56athPC-ui3TasFzuuI1I0Lvp22tUW-M_xwX&__xts__%5B0%5D=68.ARAin-zKznS72mbbyKUMDTHvgmN1DtyNfK3xTLoK9hWTwHprdd7VouyRR7kojcpZVfmwSC41iDjk85yqYsppU7nLlhir5D1fTxj91aIkn38j85iHM5oszeAGtXFE2wEFikfEmntV6DZc46i_xLJ2zUPx9K0Jm5b6Zq_DY0e6ZSZsR_XiJVPE4JHdyuj-abiyG4jTckoNNuHdq4E5nQfVzSXbk9EIbYCiigS3imj2U3vd3vqfAgfGrXk&__tn__=EEHH-R - Seremos todos e todas escravos de ganho?







Clinicas médicas populares, proliferando na zona sul. Uma pergunta: se há atendimento por R$ 55,00 por que há atendimentos só por planos de saúde caríssimos ou para poucos, atendimentos por hum mil reais com médicos que inclusive dispensam trabalhar para planos?  Desigualdade nos pés e no corpo, através da desigualdade na saúde, alimentação, etc. Desigualdade é a tônica? Gerar desigualdades faz parte da cultura nacional? 








Essa é Dorothy Counts, a primeira mulher negra a entrar em uma “escola de brancos” nos EUA , em 1957. Todos riram e zombaram dela por sua cor.
No Brasil a presença de negros no ensino superior é algo recente e se depender do presidente eleito, o sistema de cotas está com os dias contados. Espero que ele sugira algo mais eficiente para romper um dos elos do periodo mais triste da história do Brasil que foi a escravidão. Facebook - 06/11/2017 - Postado pelo Ronaldo Fraga, estilista mineiro, membro da Academia Brasileira da Moda - ABM.



João Lopes

14 h
Eu digo sempre: muito do empresariado brasileiro parece que é anticapitalista. Prefere perder um enorme mercado interno só para não dar poder aquisitivo a 150 milhões de pessoas.
Para esses anticapitalistas, basta a reduzida classe média branca.
Por absoluto ódio de classe, não querem vender suas bugigangas para o maior número de pessoas, não querem lucro, preferem fechar suas indústrias e lojas a deixar que a "negraiada" e a "nordestinada" possam consumir. (...)  facebook - copiado e colado - 05-06/11/2018

Se é ame-o ou deixe-o, quero dizer que já deixei faz muito tempo.Tenho pouquíssimo interesse pessoal no Brasil. Não gosto do Brasil; é mais honesto dizer. Eu gosto é da brasilidade, essa comunidade de sentidos, afetos, sonoridades, rasuras, contradições, naufrágios, ilhas fugidias. identidades inviáveis, subversões cotidianas, voo de arara e picada de maribondo, saravá e samba. Coisas que o Brasil, o estado colonial brasileiro delimitado em marcos territoriais, a burocracia, a República, como a Monarquia, odeiam. Essa arte de viver na síncopa, no drible, na dobra do tambor, na oração dos romeiros, na dança lenta de Oxalufã, nas delicadezas do Reisado, nas rodas de cirandas, nas oferendas do Divino, na suavidade dos sons bonitos, no esporro dos tambores e na imponência calada das gameleiras. O Brasil tem verdadeiro horror da brasilidade, essa bruma incerta que une os marujos da nau sem rumo, a filha das putas, dos fodidos, dos lanhados, dos exterminados, dos encantados, contra o vento, contra o rei, contra a lei, contra o altíssimo, contra a foice, o facão, o canhão e o arado. Eu já deixei o Brasil - esse empreendimento horroroso de morte e desencanto - faz tempo e fui morar, arriar padê e cuspir marafo na encruzilhada da brasilidade, a sua maior inimiga.
Texto: Luiz Antonio Simas

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

NOSSA HISTÓRIA É VERMELHA

Resultado de imagem para imagens de Pau Brasil
"1500- Pedro Alvares Cabral chega ao Brasil e envia embarcação pra Portugal com carta de Pero Vaz de Caminha e amostras de produtos, principal: Pau Brasil. 
1501 - O Pau Brasil começa a ser explorado, como corante, cor vermelha, pela Coroa Portuguesa.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

VERMELHO É A COR DA VIDA

  

Resultado de imagem para roupas vermelhas fotos




Vermelho remete à felicidade, fortuna, força, amor, paixão energia.

Vermelho é a primeira cor que os bebês enxergam e a maioria das crianças acabam tendo o vermelho como sua cor preferida.

domingo, 9 de setembro de 2018

A FONTE DA CULTURA NO DIA-A-DIA

Quando o português chegou Debaixo duma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português.... Frase de Oswald de Andrade.



      Traduzir no vestir, sua aldeia. Transformar histórias em roupas, em estética. 
       A história, segundo Elisa Lucinda, é um passado que educa o presente. 
      A construção de uma brasilidade pode nos devolver uma felicidade possível. 
      Brincar com os símbolos, usar os símbolos como uma expressão, uma estética. 
     

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

NUNCA É TARDE PARA ESTAR NO PALCO

.


"A vida é como a vela: para iluminar é preciso queimar. A vela que ilumina é uma vela alegre. A luz é alegre. Mas a vela que ilumina é uma vela que morre. É preciso morrer para iluminar. (...) Há velas felizes cuja chama só se apaga quando toda cera foi derretida. Mas há velas cuja chama é subitamente apagada por um golpe de vento.(...) Rubem Alves - www.rubemalves.com.br 

A Velhice não deixa de ser uma percepção que varia no tempo", afirma, sabiamente, Graça Lago. Digo sabiamente, porque durante um longo tempo, o jovem era tido como "adulto imperfeito". Ou seja, enquanto não amadurecia, vestia roupas infantis ou se vestia  feito um adulto sem ser - exemplo o quadro "As meninas" de Diego Velazquez (pintado em 1656 e retrata a família de Felipe IV).
     Foi a partir dos anos 60, com a revolução dos costumes, que a moda jovem passou a dominar o mundo ocidental. E o jogo foi invertido: ainda hoje, em certas culturas,  é "proibido envelhecer".
       Estados Unidos e o Brasil estão liderando as cirurgias plásticas no mundo ocidental. Mas cabe ao Brasil liderar a plástica nos glúteos, leia-se bumbum/bunda. Assim como cabe à industria de lingerie nacional a criação das calcinhas com "enchimento" na bunda, para aumentar o tamanho do bumbum, que fica semelhante a uma bunda de criança usando fraldas....Há gosto para tudo.

domingo, 22 de julho de 2018

A VIDA É EFÊMERA; A MODA É EFÊMERA

        A maioria vive numa camisa de força: veste o que todos vestem, vivem 
'anestesiados' pois têm medo de parecerem diferentes.Diz a escritora Hilda Hilst :"no fundo, nós vivos, parecemos mortos."  
   

sábado, 23 de junho de 2018

A ESTÉTICA DO EXTERMÍNIO

A imagem pode conter: texto


"Ele não viu que eu estava com roupa de escola, mãe?” Via Silvio Tendler (facebook)


O uniforme escolar, o uniforme de escola pública,  não impediu o garoto de ser executado. 

    Quando eu era adolescente, as nossas escolas públicas  eram famosas e tinham um corpo docente incrível, poderoso. E os jovens portavam seus uniformes de escola pública com orgulho e eram respeitados e admirados.
  
Atualmente usar um uniforme de escola pública é sinônimo de pobreza. 

Como se pode viver num país onde há diariamente o extermínio do pobre e a classe média se comporta como se nada fosse com ela?





Coisa irritante:
O menino não é preto, cacete!
Não é por ser preto que o matam. É por ser pobre, morar onde mora, ser uma não-pessoa em uma país desumano. Se fosse louro, teria o apelido de "Alemão" ou de "Galego", mas morria do mesmo jeito.
"Fábio Kabral @Ka_Bral SEMPRE que um menino preto morre por ação das autoridades, correm atrás da ficha.Se não acham nada, então inventam fake news e montagens pra inventar que seria traficante. Mesmo quando é um menino de 14 morto com uniforme escolar."
Destroem o nosso futuro e tb o nosso passado - Via Nilson Lage -Facebook
nada fosse com ela?









domingo, 10 de junho de 2018

UM VÍNCULO IMORTAL











        Gisele Faganello, artista plástica, entrou em contato comigo via o blog vistasecomovocee.com.br e me enviou fotos do seu tio, o imortal estilista Gregório Faganello. Junto com as fotos veio um pedido:  para eu escrever, algumas poucas linhas, sobre a sua relação espiritual com o Gregório, seu amado tio.
   

sexta-feira, 11 de maio de 2018

A MAIS SINGELA HOMENAGEM



          Eu me sentava para aprender com a Daniele Galvão Ornellas e com todas as minhas alunas. Não fiquei só de pé, dando aula. Gostava muito, volto a dizer, de me sentar com minhas alunas, de ouvi-las. Uso o gênero feminino porque a maioria das turmas da pós-graduação em produção de moda, (curso criado em 2002 pelo Instituto Zuzu Angel em parceria com a Universidade Veiga de Almeida -UVA) era composta, majoritariamente , por mulheres.

terça-feira, 17 de abril de 2018

DE VOLTA AO PASSADO



        O medo dá lucro. Foi o que constatei ao andar, domingo,dia 15 de abril de 2018, no final da tarde, pela zona sul do Rio de Janeiro.            Ruas vazias, com pouquíssimos pedestres, carros com vidros escurecidos (não dá para ver quem está dentro do carro)  todos os prédios  gradeados e agora há aqueles que além de grades possuem sutis (invisíveis, porém não menos perigosas)  cercas eletrificadas ... Os proprietários de empresas de segurança estão lucrando e muito .... Devem estar bilionários ....
                       Atrás das grades de cada prédio estão moradores, porteiros. A rua, terra de ninguém. Cadê o direito à cidadania, ao ir e vir?
                       Em tempo: nota publicada na página da jornalista Hildegard Angel, no Caderno B do Jornal do Brasil, edição de 04 de abril de 2018 - "A muitos restaurantes do Rio só resta a entrega das chaves. Não bastasse a violência, o que não é novidade no Rio e no Brasil todo, há uma nova postura da mídia, plantando o pânico nos cidadãos, que se pelam de medo de sair de casa a partir das 18h. Uma cidade morta é uma cidade sem consumo. Este enfoque é um desfoque."

quinta-feira, 22 de março de 2018

ETERNA ARISTOCRACIA







 Moda, o que é moda, no Brasil? Quando os portugueses aqui chegaram, havia índios que andavam nus. 
Há uma poesia de Oswald de Andrade que diz: "Quando o português chegou debaixo de uma bruta                                                                         chuva
                     Vestiu o indio
                     Que pena!
               Fosse uma manhã de sol
    O índio tinha despido o português"

          Dando um pulo histórico, a nobreza portuguesa, ao Brasil chegar, fugindo de Napoleão, trouxe os hábitos, maneiras, trajes e comportamentos franceses que logo foram assumidos pelos brasileiros  que desejavam ser bem quistos, pensar e agir  como os seus colonizadores. 

segunda-feira, 5 de março de 2018

A EXPANSÃO DAS MERETRIZES









marafona
substantivo feminino
  1. 1.
    boneca sem rosto, constituída de uma cruz de madeira recoberta de pano.
  2. 2.
    m.q. MERETRIZ.







Um dos nossos maiores impasses: a sexualidade. Como fomos e somos levadas a falar do nosso corpo?  

sábado, 24 de fevereiro de 2018

O RETORNO DO VELHO

Resultado de imagem para jean debret imagens
          Vendedores em lojas atendem mal e poucas informações passam ao  (à) cliente. Por que será? O trabalho de vendedor no Brasil, historicamente, se iniciou com os "escravos de ganho", imortalizados por Debret (vide imagens acima). 
         O trabalho técnico nunca foi bem visto no Brasil, onde todos e todas sonham que seus filhos sejam doutores ou que no minimo, tenham curso superior/terceiro grau. 
   

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

MORRE UMA TRABALHADORA DA MODA


          Marilia Valls: um trabalho sobre moda, livro que escrevi ,junto com  Luiz Antonio Aguiar, é um pequeno e rápido retrato da vida e das lutas da estilista Marilia Valls.
   No título colocamos a palavra trabalho, porque "a moda é aquela coisa meio sonho, muito consumo, respondendo com cores e formas aos diversos aspectos do desejo; desejo que, no mais das vezes, cria na medida do que pode corresponder. É o seu marketing, seu fascínio, sua displicência, sua irresponsabilidade posada em fotos - seu look pink, como diz a própria Marília. 
              Mas moda é também - que ninguém nos ouça - TRABALHO! É o ganha-pão de um número incontável de profissionais, em diversas áreas. É a dureza de montar coleções, desde a escolha do que vai se lançar à organização dos desfiles e apresentações.
        Marilia, como muitas mulheres brasileiras, através da moda, entrou no mercado de trabalho. Mas do que isso, nesse mercado fez uma carreira brilhante. Graças à sua formação, ao seu bom-gosto ... sem dúvida. Mas graças, principalmente, ao seu esforço e trabalho.
     

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

BRASIL ESQUECIDO





















PARTE DA ELITE BRASILEIRA LUCRA COM O COMPLEXO DE VIRA-LATAS
No trecho de uma entrevista concedida à TV 247, o ex-ministro Celso Amorim afirmou que "parte da elite brasileira lucra com o complexo de vira-latas" que domina o comportamento atual do governo brasileiro.
(via Brasil 247)

"Gosto de sentir a minha língua roçar a língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar (..)"


          Para um Caetano Veloso que louva a nossa língua, a nossa fala, a nossa cultura, há, do outro lado, milhões de cidadãos e cidadãs que pouco se importam com a língua, com os costumes, com os hábitos, com a sabedoria popular brasileira. 

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

ALINHAMENTO DAS ESTRELAS?


   Segundo matéria escrita por Marcia Disitzer, na revista Ela, do jornal O Globo (edição de 21 de janeiro de 2018)O livro "Um Mergulho no Rio" escrito pela própria jornalista  é para "retratar o estilo cheio de borogodó que se vê nas ruas e favelas do Rio, de quem mistura lycra com autoestima e segue sempre em frente". O livro, segundo Disitzer, "tem como musa inspiradora a personagem Suelen, da novela 'Avenida Brasil' , interpretada brilhantemente pela atriz Isis Valverde"
        Creio que o livro saiu meio atrasado, dormiu no ponto, pois o fenômeno de distribuição de renda, que mereceu manchete do jornal O Dia em 2012 ---  "FAVELAS DO RIO JÁ MOVIMENTAM R$ 13 BI //  Elas concentram 1.7 milhão de pessoas.Crescimento da classe C aumenta consumo"-- não existe mais. Uma quantidade sem precedentes de pessoas descobriu, coincidentemente, mérito próprio nos governos Lula/Dilma.
     

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

A SEXUALIZAÇÃO DO GÊNERO FEMININO

Resultado de imagem para xuxa fotos

Nas fotos, copiadas e coladas: Xuxa, Annita, a feiticeira personagem criada por Luciano Huck e Pablo Vittar.

"A luta entre a esquerda e a direita se estende à anatomia feminina" (anotação que encontrei entre meus guardados, nos meus arquivos, na bagunça dos meus queridos papéis)


Resultado de imagem para anitta fotos 2017
" Tenho 50 anos de cantora e um disco de ouro. Hoje a música é outra, é bunda, é aeróbica", afirmou Nana Caymmi em 2012. (Publicado na coluna de Anselmo Góis, jornal O Globo, edição de 03/01/2018)