"Tinha Portugal moda sua quando achou de substituir, no Brasil, as roupagens do nosso avô índio pelos panos da civilização que adotava? Não tinha. Nem nunca teve. Neste particular os nossos irmãos de além-mar viveram sempre de empréstimos.
Já está no velho Rodrigues Lobo:
"Vestimos de tantos modos
Cada hora, que dizer posso
Que não temos traje nosso
Porque o tomamos a todos"
Na moda masculina foi marcante a influência da moda inglesa. No livro "Ingleses no Brasil", editora José Olympio, 1948, Gilberto Freyre atribui à influência inglesa o "uso do fato branco de lã e da casimira inglesa, da gravata e da meia, do dinner jacket (aqui , como em outros paises latinos, mas não na Inglaterra, chamado de smoking), da calça de flanela,do knicker-bocker (calças-curtas, logo abaixo dos joelhos), do ridingote (riding coat), do chapéu redondo inglês, do colarinho Eton (colarinho arredondado,que nasceu do uniforme escolar da Etton College, instituição de ensino tradicional da Inglaterra onde estudou, por exemplo, o escritor George Orwell).
A história da moda brasileira foi marcada por dois fatores: a influência estrangeira e a existência de uma população consumidora com poder aquisitivo elevado.
Aqui vamos refletir sobre influência estrangeira que se fez sentir em três fontes: a da Corte portuguesa até a independência, a inglesa e a francesa após a abertura dos portos, que ocorreu em 1808.
Memória: substantivo feminino. 1 - Faculdade de reter as idéias, impressões e conhecimentos adquiridos. 2 - Lembrança, reminiscência. 3 - Dissertação sobre assunto cientifico, literário ou artístico. * Memória principal. Inform. A que é interna ao computador, diretamente ligada ao processador, na qual ficam armazenados os dados e instruções de um programa quando está sendo executado. Memória secundária. Inform. A que não é intrinsica ao computador mas está diretamente conectada a este e por ele controlada. Miniaurélio século XXI - o minidicionário da língua portuguesa.
