sexta-feira, 2 de agosto de 2019

AS APARÊNCIAS ENGANAM

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     No Brasil se julga o  (a) consumidor (a) pela aparência. Só que as aparências enganam.  
     Reportagem publicada no jornal O Globo (edição de 27 de julho) afirma que a discriminação atinge  55% dos consumidores. "Pesquisa Procon-SP indica que casos estão ligados a aparência, etnia (ou raça) e gênero(...). A aposentada Neide da Silva, 76 anos, foi ignorada pelos atendentes de uma loja de roupas de festa, no Recife, apesar de nenhum deles estar ocupado quando entrou no estabelecimento. Ela acredita que isso aconteceu porque vestia roupas simples e calçava chinelos. (...) Segundo pesquisa, negros e mulheres estão entre os principais alvos de preconceito, ainda que a maioria (60,8%) tenha declarado ter sofrido discriminação pela condição financeira. (...) 
     O Brasil é de fato um país racista, misógino e separatista por renda" , afirma o sociólogo do consumo Fábio Mariano Borges, da ESPM.


     Numa reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo no dia 1 de dezembro de 2007, o publicitário Marcelo Chita afirma que "muitos vendedores têm vergonha de sua profissão e numa aula-treinamento de vendedores, Marcelo Chita pede para que os vendedores-alunos gritem: "eu tenho orgulho da minha profissão". Marcelo, durante a aula-treinamento, afirmou para os vendedores : "vocês ganham a vida ajudando as pessoas a serem felizes (...)" Será? os fatos afirmam o oposto. 

UM CRIMINOSO HONESTO

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     Publicado hoje no jornal O Globo (edição de 02 de agosto de 2019) - Foi preso em flagrante, João de Sá Marques. Seu crime: comprar ternos por R$ 100,00 ou R$ 200,00 reais na Vinte e Cinco de Março, centro de mercado popular de São Paulo ; colocava nos ternos etiquetas Hugo Boss, Armani ou Ermenegildo Zegna e os vendia, então, por R$ 2 mil ou R$ 3 mil reais . 
     Os ternos de "grifes estrangeiras" cujos modelos originais podem custar de R$ 15 a R$ 20 mil reais, eram vendidos pelo senhor João para deputados estaduais do Rio de Janeiro, autoridades em geral. 
Segundo a reportagem do jornal O Globo, uma das "vitimas" do senhor João, foi o Fábio Picanço,  diretor jurídico  da Procon-RJ, entidade de defesa do consumidor.
     Em busca de trajes com status, as tais autoridades  viam a etiqueta , faziam as contas, acreditavam, por se considerarem espertos,  que estavam tendo vantagem e nem raciocinavam como era possível um terno que custa R$ 15 a R$ 20 mil ser vendido por R$ 1 mil a R$ 2 mil reais.
     Para os compradores, o que valia era a etiqueta, estrangeira. Todos são vira-latas, como bem afirma o imortal Nelson Rodrigues.
     Ponto para o senhor João; ponto para o comercio popular da Rua  25 de Março, capaz de produzir um bom terno, comparável às grifes mais sofisticadas da moda masculina mundial. 
Pena que os brasileiros insistem em não vestir o que aqui é produzido e continuam a dar mais valor a uma etiqueta famosa do que a uma boa modelagem, um bom caimento. E também por acharem que tudo que é barato, é vagabundo. 
     Pergunta que não quer calar: se o senhor João tentasse revender ternos da 25 de Março para autoridades, para o poder legislativo do Rio de Janeiro, ele , senhor João, teria êxito?












"A rua 25 de Março (Rua Vinte e Cinco de Março) é uma via pública localizada na região central da cidade de São PauloSP considerada como o maior centro comercial da América Latina,[2] pois consiste em um dos mais movimentados centros de compras varejistas e atacadistas da cidade. Sua origem está ligada a importantes processos de colonização e urbanização da capital paulistana, sendo uma importante região para a história da cidade devido às suas atividades comerciais e sociais.[3]A história da rua também é marcada pela forte presença de imigrantes, especialmente sírioslibaneses e chineses. O nome atual da via pública foi um feito do deputado Malaquias Rogério no ano de 1865 e caracteriza-se como uma homenagem à primeira constituição brasileira assinada no dia 25 de março de 1824.[3] A rua 25 de Março tem forte influência nas atividades econômicas da cidade de São Paulo nos dias atuais, movimentando bilhões de reais por ano nos mais de 4800 estabelecimentos da região.[4][5][6]Mesmo com os fenômenos contemporâneos de esvaziamento dos centros tradicionais e espalhamento dás áreas dedicadas ao comercio, a rua 25 de Março passou por mudanças e adaptações e mantém sua importância social, cultural e econômica para a cidade de São Paulo e para o Brasil.[7] "   
Texto acima via Google.