sábado, 6 de setembro de 2014

A MODA IMITA A VIDA







   Em 1991,  Fernando de Barros me pediu para escrever um artigo para a Revista Claudia Moda  (editora Abril)  onde eu  deveria fazer uma reflexão sobre o livro "Jornalismo e Produção de Moda" que havia sido editado pela Nova Fronteira, RJ. 


     
     Eu, que  havia perdido, no dia do lançamento do livro na Candido Mendes,  meu primo e único cunhado  Hugo Montenegro Abath, marido de Rachel, minha irmã, achei que era um bom momento para refletir sobre a vida, os caminhos que haviam me levado  à produção de moda (enquanto ainda estudava na UFF-Universidade Federal Fluminense) e consequentemente, ao jornalismo de moda e ao jornalismo feminino. E os  caminhos que haviam me levado a criar, na Universidade Candido Mendes, o primeiro curso de jornalismo e produção de moda, tendo o apoio de Candido José Mendes de Almeida.
  Conversei com o Fernando de Barros e com a jornalista Neiva Otero e acertemos os "alinhavos" do texto enfocando a minha trajetória, numa reflexão. 
     O título ficou "A MODA IMITA A VIDA", porque , na minha cabeça, com a morte repentina de Hugo que havia falecido dormindo, ao lado da minha irmã Rachel, tudo era (e é) passageiro. E moda, por ser fugaz, traduzia (e traduz) este sentimento de transitoriedade da vida.  
     No texto (que se encontra escaneado) eu citei um célebre ditado francês que afirma: "Tout passe, tout casse, tout lasse", ditado este que aprendi, quando ainda não tinha 20 anos, com Maria Helena de Moraes Morgado, amiga e ex-sogra.
  Passaram-se 23 anos, e o título do meu artigo na Revista Claudia Moda (editora Abril - edição de outubro de 1991) virou título do  livro escrito por André Carvalhal ( editora Estação das Letras/Senac) cuja capa se encontra postada,acima. 
   Desejo sucesso ao autor do livro.

Nota: o ditado "tout passe, tout casse, tout lasse", numa tradução literal significa: tudo passa, tudo quebra/se enfraquece e tudo fadiga. 



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