domingo, 15 de fevereiro de 2015

ROUPA/TECIDO VERSUS CLIMA



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     O ator Joaquim de Almeida, que interpreta o Sherlock no filme "O Xangô de Baker Street" afirmou, numa entrevista, que o seu personagem, o Sherlock, "achou muito estranho as pessoas se vestirem à européia em um país tropical." 
     

     Daí ele usar o linho, afirma o Joaquim, ao comentar a passagem em que o detetive resolve adotar o tecido, então, popular e "desprezado" pela alta-roda, na tentativa de tornar mais confortável sua tradicional indumentária de capa e chapéu.
     Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo (edição de 19/01/2001), o ator Joaquim de Almeida afirma que a maior dificuldade que enfrentou nas rodagens do filme de Miguel Faria Jr, foi "ser vestido como um inglês do século XIX em pleno verão carioca, sendo obrigado  a vestir tecidos apropriados para o inverno." 
      E esta é a critica que Jô Soares destacou no seu livro "Xangô de Baker Street, que gerou o filme: os brasileiros se vestiam, na época, como europeus, apesar de fazer aqui calor intenso. 
      Todo verão é publicado em algum jornal do Rio de Janeiro conselho médico que diz: "use roupas claras, leves e largas, e beba bastante água para não desidratar e repor os sais minerais eliminados". 
     Mas o que se vê, nas ruas é muita roupa, sobretudo feminina, de lycra ou em tecidos sintéticos, super ajustadas, colantes ao corpo. Ou seja, o raciocínio deve ser que se dane a saúde, o que importa é estar sexy, com roupas ultra ajustadas ao corpo e em tecidos que não permitem a transpiração. E olha que estamos no verão do ano 2015!  

Nas fotos, cenas do filme de Miguel Faria Jr.

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