terça-feira, 12 de julho de 2016

MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA - 1816


Resultado de imagem para imagens da missão artistica francesa no Rio de janeiro, 1816



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           Com a vinda da missão artística francesa, em 1816, surgiram as casas projetadas de acordo com requisitos de conforto e higiene habitacional. Deveu-se isso ao arquiteto Granjean de Montigny, membro da missão francesa, que introduziu entre nós o acadêmico estilo neoclássico então em voga na Europa. E graças à escola que ele criou, formando alunos que aqui viviam e moravam, já no Brasil Império os bairros aprazíveis encheram-se de chácaras com palacetes e solares esplendorosos. Foi a época dos grandes jardins, com alamedas de cascalhos, caramanchões, fontes e cascatas, cisnes e pavões, viveiro de pássaros.

           
          A vida interior (leia-se dentro das casas de luxo) atingiu o auge do requinte na corte de D.Pedro II. Entraram em uso quadros, reposteiros e cortinas de damasco, peças de arte das melhores procedências da Europa e da China, louça armoriada ou brasonada de encomenda especial, toalhas de mesa da China ou de renda de Bruxelas, baixelas, castiçais e talheres de prata, ricos lustres de cristal. 
            Os escravos passaram a usar libré e mucamas usavam alvos e vistosos aventais e toucas de rendas, porque assim se vestiam os criados de casas nobres, na Europa. Aqui, no Rio de Janeiro, no Brasil, se copiava, inclusive na decoração dos palacetes, tudo o que estava na moda na Europa. Não era raro os senhores abastados possuírem um quarteto de escravos da casa, para seu deleite, que executavam peças clássicas durante as formalizadas refeições.
           Apesar de frequentar-se teatro, bailes e passear-se muito, a vida desenvolvia-se ainda principalmente no lar: lar-doce-lar.
            Todos os solares tinham piano, onde as sinhazinhas estudavam com mestres a domicilio; e tinham também professores particulares de dança, entre os quais os quais se destacava o mestre francês Lacombe.
            As reuniões mais frequentes eram os saraus noturnos, se se fazia música e as damas cantavam. Havia também jogos de prendas e teatro doméstico no qual as sinhás moças e os jovens mancebos representavam peças francesas no original.
          Por essa época não se almoçava ou jantava em restaurantes com damas ou senhoritas; não era de bom tom. 
        Passaram-se duzentos anos, mas de acordo com o vídeo que circula nas redes sociais, produzido pela BBC, ainda há muitos que consideram que, atualmente no ano de 2016, morarmos numa selva e que somos, literalmente, selvagens. 

https://www.facebook.com/BBCOne/videos/1175568869130196/

https://www.youtube.com/watch?v=5UrEfw0TE2I

 Fonte: livros de Luiz Edmundo, livros sobre a Missão Artística francesa e as redes sociais.  O retrato de Granjean de Montigny é de August Muller, reprodução fotográfica de Raul Lima, e se encontra nas redes sociais.


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