quinta-feira, 30 de junho de 2016

A ESTETICA NO BRASIL COLONIA SEGUNDO MARIA GRAHAM












https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQgzWCDX796s6o6sNh0imjsZ-t_vnQFBOzjDVG4c2FSzfgP9rjG

http://www.artistasplasticoschilenos.cl/658/articles-40521_foto.thumb_foto_presentacion.jpg





          A inglesa Maria Graham realizou, no inicio  do século XIX, algumas visitas surpresas a casas da alta sociedade brasileira, casas de pessoas influentes/destacadas, na época.  O que chamou a atenção dela foi a sujeira, a falta absoluta de conforto e a total ausência de qualquer preocupação de decoração. 
      

Resultado de imagem para Maria Graham imagens dela      Para Maria , pior ainda  que as casas eram suas moradoras: relaxadas, desgrenhadas ou de papelotes, metidas em chinelas e em camisões folgados, sem qualquer enfeite, e ainda mais, sem nenhuma roupa de baixo. 
      A inglesa Maria Graham conheceu e escreveu sobre  o período final da casa do Brasil-Colônia, cuja característica era a vida enclausurada das mulheres. Eles casavam-se, à sua revelia, quase crianças, procriavam seguidamente e comiam em demasia. Levavam a vida mais sedentária possível, o dia todo prosaicamente escarrapachadas num sofá, como um buda, descompostas e rodeadas de escravas maltrapilhas e seminuas que lhes entregavam inclusive o que estivesse ao alcance da mão. Cabia também aos escravos abaná-las e espantarem as moscas. Nessas condições, engordavam, tornavam-se flácidas precocemente, deixando sua vaidade atrofiar-se junto com o espírito, pois eram, obrigatoriamente, analfabetas. Este relaxamento era ainda mais alimentado pelo isolamento, pois nunca apareciam para as visitas masculinas.
       As casas eram  estreitas, sem jardim, mal arejadas e pior iluminadas, pois não se abriam as portas e janelas. As alcovas davam para um escuro corredor interno e não tinham janelas para fora. Paredes nuas, apenas caiadas e móveis estritamente necessários. 
        Para completar a cena doméstica, o senhor da casa, quando chegava da rua, enfiava-se num camisolão sobre a pele, que ia ao meio das canelas, e calçava tamancos. Jogava-se num sofá ou numa rede, enquanto uma escrava moça (uma novinha, vale destacar) catava-lhe os bichos-de-pé , ele entregava-se displicentemente à toalete das narinas pelo clássico método digital.  Com esses mesmos dedos estaria comendo dentro em pouco, pois não se usavam talheres. A comida era amassada com os dedos, fazendo-se bolos de paçoca que eram levados à boca e do mesmo modo, vez por outra, colocados na boca dos escravos e suas crias, que rodeavam a mesa.
       Assim decorreu, de acordo com os relatos da viajante inglesa Maria Graham, a vida doméstica no Brasil Colônia, embrutecida pelo patriarcalismo escravocrata e agravada ainda pelo isolamento total com o mundo (dito) civilizado.

Fonte de pesquisa: relatos da Maria Graham - livro e também pesquisa no Google, aquele que nada esquece.
               





http://www.viomundo.com.br/politica/petista-sue-branford-da-uma-surra-no-otavinho-em-londres-veja.html

Acima, o link que leva à "fala" de uma outra inglesa, que agora, no século XXI analisa, desta vez a questão da midia brasileira.


http://www.uel.br/cch/his/SEO/


Nenhum comentário:

Postar um comentário