Seios podem ser protuberantes ou pequenos, orgulhosos ou maternais. Dizem que quando a espécie humana começou a caminhar sobre as pernas, as nádegas ficaram menos visíveis. O seio, então, desenvolveu-se e tornou-se um chamariz frontal, depois de ter assumido um pouco a forma das nádegas. Daí o poeta francês Verlaine ter dito que o bumbum é o irmão mais velho dos seios.
O ser humano nasce com um corpo, que o acompanha durante toda a sua vida. Em curtas palavras, o corpo é o único elemento que o homem e a mulher efetivamente possuem e temporariamente. Afinal, todo ser humano é mortal. A roupa e os acessórios (chapéus, bijuterias ou jóias, cintos, bolsa, meias, sapatos, etc) permitem que o corpo seja moldado conforme as aspirações estéticas de um determinado período.
Na evolução da moda o que prevalece é o ciclo de esconde-esconde, seguido de um contra-ciclo que quer mostrar o obscuro objeto do desejo do período anterior.
Os seios sempre foram focalizados pela pintura e pela escultura. E o cinema europeu e ,posteriormente, o norte-americano também o exploraram, e muitas vezes exageraram, em planos americanos, ou seja, em visão cinematográfica da cintura para cima.
Antes de surgirem as próteses mamárias nos primeiros anos da década de 60, (do século XX) coube, de acordo com pesquisa publicada pelo jornal Folha de São Paulo, a atriz Jayne Mansfield ter o maior busto de Hollywood : 98 centímetros. A seguir vinha Greta Garbo com 88,7 cms, Glória Swanson com 88, 1 cms, Carole Lombard com 86,9 cms, Jean Harlow com 86,3 cms e finalmente, Mary Pickford com 84,4 cms.
Hoje toda mulher pode ter o busto do tamanho que acha mais atraente, do tamanho que está na moda, desde que se submeta a uma cirurgia e "coloque" próteses mamárias, um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados nos Estados Unidos e no Brasil.
E no Brasil, o bumbum ficam à mostra nas praias. Já os seios ainda não ganharam o direito de serem expostos. Topless, praticado por todas as mulheres europeias, aqui ainda é não é bem aceito. Por que será?
Abaixo, escaniei uma reportagem, publicada no jornal Folha de São Paulo: uma empresa em Ribeirão Preto (interior de São Paulo) proibiu suas telefonistas, na década de 90, de trabalharem sem sutiã. A portaria proibia o uso inclusive "de peças do vestuário com grande decote (...) ou ainda apresentar-se em local e horário de trabalho com a ausência da peça convencional de roupa íntima ..."
Escaniei também uma reportagem sobre o uso ou não do sutiã, publicada na década de 60, quando houve a revolução sexual e o movimento feminista que gerou as "fogueiras de sutiãs". Interessante ler as ponderações, os prós e contra enumerados neste reportagem datada. Por que tudo passa ... como diz na música, "nada do que foi será (....) como uma onda do mar". E nada traduz melhor o estado passageiro da vida do que a moda. Concordam?
Acima, estudos sobre as próteses mamárias. E, um pouco mais acima, as atrizes com maiores seios, antes do surgimento das hoje populares próteses.
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