quinta-feira, 20 de março de 2014

WORTH: PRIMEIRO ARTISTA SUPREMO - Por Ruth Joffily

     Até surgir Charles Frederick Worth (1825-1895) o alfaiate, a costureira ou o comerciante de moda trabalhavam em ligação direta com a (o) cliente. Ou seja, de comum acordo elaboravam a toalete, e a (o) cliente fazia valer o seu gosto e suas preferências, orientando o trabalho do profissional de moda.
     Worth mudou esta realidade ao montar os primeiros desfiles de moda. Ele apresentava os seus modelos, suas criações. Cabia às suas clientes escolher, entre os modelos apresentados, aquele que mais lhes agradava. Inicia-se aí o poder dos costureiros.
     De uma era em que a cliente coopera com a costureira , a partir de um modelo em suma fixo, passou-se a uma era em que o vestuário é concebido, inventado de ponta a ponta pelo profissional, em função de sua inspiração e do seu gosto. Segundo o sociólogo Gilles Lipovetsky, autor do livro "O Império do Efêmero", Companhia das Letras: "Com Worth, o costureiro adquiriu o direito de legislar livremente em matéria de elegância".

(texto publicado no jornal do NiteroiShopping , localizado na cidade de Niterói - RJ, que foi editado por Ruth Joffily e a designer ( gráfica)  era  Eliana MacDowell. Na direção administrativa do shoppíng: Enéas Franco.


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