A estética é uma comunicação,mexe com os sentidos: tato, olfato, visão, audição, paladar. Precisamos difundir mais o saber estético, permitir que mais pessoas,mais mulheres, mais homens, mais adolescentes, mais jovens, mais idosos tenham acesso ao charme, para que caprichem mais no charme, para que fiquem menos 'fissurados' no jeans de grife.
Que as pessoas possam criar suas próprias imagens, que possam brincar com as cores, texturas, padronagens e não sair igual à última campanha de uma determinada marca ou igual a um badalado/conhecido personagem de novela que bateu recordes de audiência.
Em Milão (Itália)existe a Universidade dos Sentidos. "No galpão de uma antiga fábrica química, vinte alunos andam descalços por um tapete de diversos materiais e texturas. A missão dessa universidade, que vem a ser um braço direito da fundação e desenvolvimento da indústria italiana e, consequentemente, do Mercado Comum Europeu, é apurar cinco sentidos (olfato, tato, paladar, visão e audição)". Com a percepção apurada, o processo de receber informações, elaborar dados, e depois, devolver algo pronto ganhará em qualidade.
No livro, "Da cor à cor inexistente", Israel Pedrosa explica, para leigos, que "a cor não tem existência material, é a sensação produzida pela luz sobre o nosso olho. A retina funciona como um decodificador da luz, que chega ao cérebro como sensação de cor. É então, uma questão física de cumprimento da onda (...)"
Como neste século XXI a imagem será a principal forma de comunicação e linguagem, a percepção inicial para a elaboração dessas imagens precisa ser bastante treinada, precisa carregar uma boa dose de cultura. Afinal, quanto mais instruída é a pessoa, menos suscetível é à opinião de terceiros.
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